Um dos desafios que o país enfrenta é a falta de infra-estruturas, especialmente estradas, pontes, caminhos-de-ferro,
entre outros, que são vitais para a circulação de pessoas e bens, dado o elevado custo da sua construção. Ciente destas dificuldades, o Governo oferece múltiplas oportunidades de investimento para a construção e operação de infra-estruturas pelo sector privado, em regime de concessão ou de parceria público-privada.

Portos e aeroportos: uma das melhores instalações de Moçambique são as suas infra-estruturas, especialmente portos e caminhos-de-ferro que ligam os vizinhos sem litoral ao Oceano Índico. Os principais portos de Maputo, Beira e Nacala estão no seu pico de desempenho após a modernização com o envolvimento do sector privado. Além disso, os imensos depósitos de gás natural na Bacia do Rovuma levaram as autoridades a estabelecer um porto logístico em Pemba, onde já existe um porto de águas profundas.

Estradas e pontes estão a ser melhoradas em todo o país e novas estão a ser construídas. Graças a estes desenvolvimentos, é agora efectivamente possível transportar mercadorias do sul para o norte e entre províncias. Em Maputo, a construção de uma ponte sobre a Baía de Maputo até à cidade de Catembe está quase concluída. Com a melhoria planeada da estrada entre Catembe e a cidade turística de Ponta de Ouro, na fronteira com a rica província sul-africana de KwaZulu-Natal, a actividade económica, incluindo o comércio transfronteiriço, receberá um grande impulso.

Os aeroportos não ficam para trás. A modernização dos aeroportos é uma das principais prioridades do governo. Maputo, Vilanculos e Pemba já viram os seus aeroportos reconstruídos. A cidade portuária de Nacala possui um novo aeroporto internacional que desempenhará um papel importante para a economia da região norte do país.